sábado, 21 de maio de 2011

Introdução a Nina Halfbell - Descrição

OBS: Sem o contexto que seria possível em um livro não há como subentender, por isso vou explicar. Esta descrição é uma descrição feita pelo eu-lírico. Não baseie sua concepção de Nina como alguem que destroi relacionamentos, mas alguem que é tao linda que poderia fazê-lo =)






Quão belo é seu rosto, a ponto de hipnotizar qualquer rapaz vadiando pelas esquinas de Londres. A ponto de enriquecer os pobres e empobrecer os ricos. De fazer várias libras serem poupadas, pois não é preciso comprar bebida para perder noção do que é bonito e do que não é; afinal, é perfeita, tão perfeita para um bêbado como para um rapaz virgem.


Cabelos negros como tinta, como tinta que colore um céu noturno em uma tela, mas que acariciam como uma quente e suave brisa de fim de tarde. Olhos arroxeados, profundos e incrivelmente misteriosos, ah, estes olhos, olhos puros, olhos que já desataram laços conjugais.


Sua pele que segundo alguns é a mais pura seda, daquela de fazer vestes para monarcas e imperatrizes. Seu sorriso segundo muitos é perturbador de tão belo. Sua boca, diferentemente das outras, não é caramelada, não, é de uma doçura que o ser humano ainda não conseguiu criar, ainda não conseguiu descrever. Às vezes são estes lábios que fazem com que a queiram mais que a vida. Mas é compreensível.


É aquela que simplesmente difere-se das demais. Que simplesmente não tem explicação (o vocabulário humano ainda é jovem). Uns consideram-na um fantasma, um espírito, seres humanos não são assim. Mas a maioria a adora, adora seu jeito misterioso, o jeito de ir uma vez por semana no “The Docks” para tomar um cosmopolitan e ouvir as histórias dos antigos marinheiros, sobre bestas gigantes que destruíram seus navios. Sobre ventos congelantes que sugam a vida de alguém. Sobre sereias que se disfarçam de mulher para atrair jovens corsários para as profundezas do mar.

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